RAUL DE SOUZA PRESS BOOK – Download HERE :
TECHNICAL RIDER – RAUL DE SOUZA
JAZZ HOT – Langourla, Côtes-d’Armor
https://www.jazzhot.net/PBCPPlayer.asp?ID=2044673 (excerpts)
- Jazz in Langourla, 2-4 août 2019

Raul de Souza, Mauro Martins, Langourla, 3 août 2019 © Yves Sportis
La seconde partie fut, pour nous, le moment le plus musical de cette édition, le plus naturel aussi et d’une certaine manière le plus hot au plan de l’expression, avec la légende brésilienne, le tromboniste Raul de Souza, qui a côtoyé le gotha de la musique brésilienne, mais aussi nombre de musiciens de jazz dont Sonny Rollins (Nucleus, Milestone). Aujourd’hui à plus de 85 ans (1934), il possède si intimement son art qu’il n’a besoin ni de pupitres, ni de partitions –un plaisir pour les photographes et une liberté pour la musique– pour se lancer corps et âme dans son expression, entouré par d’excellents musiciens, tout aussi naturels: Glauco Sölter (elecb), qui danse de la première à la dernière seconde, joue le maître de cérémonie, présente en français avec un sourire éclatant. Il y a encore un batteur puissant et pourtant délicat, possédant un bon drive, Mauro Martins (il vit en Allemagne aux côtés de sa compagne, chanteuse lyrique). Il y a enfin un brillant Leo Montana (p), qui apporte son inventivité et sa virtuosité. Tous démontrent par leur cohésion autour de Raul et par de passionnants chorus, que cette musique et ces musiciens sont portés par une âme, un inconscient collectif.

Leo Montana, Mauro Martins, Raul de Souza, Glauco Sölter,
Raul de Souza est un excellent tromboniste (trombone basse), doué d’une sonorité veloutée et puissante, d’une dynamique exceptionnelle sur ce gros instrument, d’une musicalité très brésilienne –il fait chanter et danser ses notes. Il a choisi de faire la synthèse entre la musique brésilienne de ses racines et une manière très jazz, voire de faire danser la musique de Thelonious Monk («Well You Needn’t»). A l’occasion au saxophone ténor, il intensifie son message sur «Equinox» de John Coltrane, avant de revenir au trombone, moment que choisirent Claire Michael et Zaza Desiderio pour le rejoindre sur scène pour une conclusion très chaude et joyeuse de cette belle soirée.
Raul de Souza nous a gratifiés de près de deux heures de musique avec une énergie que ne laissait pas soupçonner son grand âge: commencé par «Vila Mariana», le thème dansant qui inaugure Blue Voyage, le récent enregistrement de Raul (Selo Sesc 0119/18), le concert a non seulement évoqué le disque mais aussi débordé ce répertoire avec «Rio Loco», «Violão Quebrado», «Saudade do Frank», un bel hommage à Frank Rosolino, le virtuose du trombone disparu, ami de longue date de Raul, avec encore «Bossa Eterna», un thème de João Donato, tous enregistrés sur le précédent opus Brazilian Samba Jazz (2016). Il y a eu également un «Céu E Mar» de Johnny Alf et un grand chorus de trombone de Raul sur ce thème, puis « A Vontade Mesmo», avec une manière très jazz d’aborder le répertoire brésilien, même si musique et musiciens ne cessent de danser.
Autour de Raul, le talent, la prévenance, les sourires et la complicité des musiciens de son orchestre ont apporté à l’ensemble de la soirée un bon état d’esprit, le public faisant une standing ovation pour la générosité de Raul, de l’ensemble des musiciens et pour une musique qui a fait danser les étoiles.

Jam in Langourla, Le Narguilé: 1/ Claire Michael, s; Zaza Desiderio, dm; Mauro Martins, b; Dexter Goldberg, p – 2/ Mauro Martins, dm; Glauco Sölter, b; Leo Montana, p, Langourla, 3 août 2019 © Yves Sportis
L’after hours, sans Raul qui récupérait de son concert, n’a pas manqué de piquant, et c’est encore à 3h du matin que musiciens et amateurs ont posé instruments et verres au Narguilé, après que Mauro (qui alterna la batterie et la basse), Glauco, Zaza, Claire, Leo, Dexter, Jean-Michel, Patrick, et beaucoup d’autres, venu(e)s faire la jam, aient gentiment enflammé une longue nuit de convivialité jazzique au pays des druides.
La suite, le dimanche, se passa sans nous, mais nul doute que Jazz in Langourla a poursuivi la fête pour le plus grand plaisir de tous. L’an prochain, c’est le quart de siècle, un important anniversaire en perspective, et on attend déjà ce que vont concocter Marie-Hélène, Gildas et leurs complices pour cette édition spéciale…
Yves Sportis
texte et photos
© Jazz Hot 2019
COULEURS JAZZ
https://couleursjazz.fr/jazz-in-langourla-2019/ (excerpts)
In Langourla, a small village in the Côtes d’Armor (530 inhabitants) has been running since 1996 a festival held for 3 days on a spectacular site, an old granite quarry, now called Théâtre de Verdure, (Green Theatre).
In the second half of the evening, the quartet of Brazilian trombonist Raul de Souza takes possession of the stage. Raul de Souza, 85, an emblematic figure of Brazilian music and considered one of the greatest jazz trombonists, played with Sergio Mendes, Milton Nascimiento, George Duke, Sonny Rollins, and recently with Ron Carter …. In short, a living legend of Jazz in Langourla!
Remarkably surrounded by his young compatriots, Leonardo Montana at the piano, Glauco Solter at the bass and Mauro Martins at the drums, he presented us a good part of his last album “Blue Voyage” where appear his new compositions. Musicality, virtuosity, generosity … where the clarity of Raul, his ease alternate with the flights of his companions. Remarkable Glauco Solter who will dance with his bass during the whole concert, the smile hanging on the lips translating his real happiness to be on stage to interpret this music. For the last piece, Raul takes the tenor and also demonstrates all his ease with this instrument during a chorus on “Equinox” Coltrane (still him!). The reminder will see the return of Claire Michael and Zaza Desiderio on stage, in addition to Brazilian musicians. Standing ovation!
BLUE VOYAGE
RAUL DE SOUZA: SEMPRE A MIL
Por ROBERTO MUGGIATI – Jornalista, Escritor
Lépido e fagueiro, aos 84 anos completados em 2018, ele tem corrido o mundo nos últimos anos numa turnê que o levou de Pondicherry, na Índia, à Ilha do Mel, na baía de Paranaguá; de Amsterdã e Viena a Salvador e Belém do Pará. Este novo CD foi gravado na Maison des Artistes em Chamonix, França, citada na faixa Bolero à Chamonix. Conheci Raul de Souza há 60 anos na noite curitibana. Eu trabalhava na redação da Gazeta do Povo, ele tocava um velho trombone de pisto nas boates da cidade, envergando a farda azul da aeronáutica, na banda da Base do Bacacheri. O instrumento não era obstáculo: soava como um Besson de luxo, num jazz de primeira, embora o jovem Raul estivesse a milhares de quilômetros de distância do eixo principal da música improvisada. Viajamos então, cada um para o seu lado. Raul partiu em excursão pela Europa com Sérgio Mendes, passou uns tempos em Paris, três anos no México, depois Los Angeles, excursionando com Flora Purim e Airto Moreira, o amigo que cantava boleros nos inferninhos de Curitiba e, no final dos anos 60, se tornou o grande percussionista da fase fusion de Miles Davis. Nos EUA, Raul tocou com Deus e todo mundo (“Deus”, no caso, seria o saxofonista Sonny Rollins, que ele homenageia aqui na faixa To my brother Sonny, a única em que toca sax). Este CD mostra Raul como um dos maiores jazzistas em atividade hoje. Além de dominar esta música de origem afro-americana, ele contribui com uma voz própria e original, que tem tudo a ver com a cultura brasileira. St. Martin vem em compasso de valsa; Primavera em Paris lembra uma modinha nostálgica. Mas a predominância rítmica neste álbum são aquelas variantes do samba – sambop, sambossa e a marca registrada do Raul, que batizei de jazzfieira. Um som exuberante e caloroso, com um belo contraste entre o trombone aveludado e redondo de Raul e o piano anguloso, cheio de arestas, de Leo Montana, os principais solistas (destaco também uma bela passagem do baixo de Glauco Sölter em Chegada).
Ainda: todas as faixas foram compostas e arranjadas pelo Raul. Mais uma vez – em seus 64 anos de carreira – Raul de Souza deu o seu recado. E podem aguardar: tem mais a caminho.
CHRONICLES excerpts
Aos 84 anos, trombonista Raul de Souza passeia por samba, bolero e valsa, com o toque do jazz, no álbum ‘Blue voyage’
Por Mauro Ferreira, G1
Divulgação / Emmanuelle Nemoz
Trombonista carioca que tem transitado pelo mundo sem fronteiras do jazz ao longo dos quase 70 anos de atividade, o compositor e músico Raul de Souza saiu do Brasil no fim da década de 1990 e foi morar na França, país onde ainda reside.
Contudo, a música do Brasil – em especial, o samba nas muitas variações do gênero – nunca saiu do som deste músico de atuais 84 anos, nascido em 1934 no subúrbio da cidade do Rio de Janeiro (RJ) com o nome de João José Pereira de Souza.
É no samba que Raul de Souza cai em Vila Mariana, primeiro dos oito temas autorais que compõem o repertório de músicas inéditas do álbum Blue voyage. Gravado de 20 a 23 de março de 2017 na Maison des Artistes, na França, o álbum está sendo lançado no Brasil neste mês de dezembro de 2018 em edição do Selo Sesc.
Capa do álbum ‘Blue voyage’, de Raul de Souza — Foto: Arte de Alexandre Calderero
Com o toque dos músicos Alex Correa (piano), Glauco Sölter (baixo elétrico), Leo Montana (piano) e Mauro Martins (bateria), Raul de Souza cai no samba, com a influência do jazz e com o balanço do som das gafieiras, em músicas como Chegada, todas compostas e arranjadas pelo próprio artista.
Contudo, além do samba, o trombonista toca no (com)passo da valsa em St. Martin, evoca o lirismo nostálgico das modinhas imperiais em Primavera em Paris e saúda o saxofonista norte-americano de jazz Sonny Rollins na composição To my brother Sonny.
Já Bolero à Chamonix cita no título a cidade francesa em que o álbum Blue voyage foi gravado sob direção de artística de Glauco Sölter e Wagner Merije, tendo sido posteriormente mixado em Curitiba (PR), no Brasil.
Raul de Souza com os músicos que tocam no álbum ‘Blue voyage’ — Foto: Divulgação / Emmanuelle Nemoz
Atuando no mercado fonográfico desde 1957, ano da primeira gravação do trombonista, Raul de Souza iniciou a discografia solo em 1965, como álbum À vontade mesmo, após ter feito discos e shows com o grupo Bossa Rio, sob a liderança do pianista fluminense Sérgio Mendes.
Blue voyage é o primeiro disco do trombonista (e saxofonista) editado no Brasil desde o CD e DVD O universo musical de Raul de Souza(2012), lançado há seis anos.
Entretanto, em 2016, o artista teve distribuído no exterior um álbum de músicas inéditas, Brazilian samba jazz, gravado pelo selo francês Encore Merci.
— Foto: Editoria de Arte / G1
22/11/2018 – Raul de Souza Quartet à Fareins
La seizième édition du festival de Fareins s’est ouverte par une improbable présentation de son président Jacques Seigneret, ça on a l’habitude ! Mais surtout par une légende de la bossa et du trombone, Raul de Souza en personne. Un pedigree bien marqué avec des collaborations version “galaxie” : Baden Powell, Hermeto Pascoal, Sergio Mendes, Flora Purim, Airto Moreira, Milton Nascimento, Sonny Rollins, pour faire court. Quatre vingt quatre ans et encore plein de choses à dire et à faire.
Pour preuve il a sorti un album très remarqué il y a deux ans “Brazilian Samba Jazz” le premier en soixante ans de carrière avec ses seules compositions. Une bonne partie du set de ce soir piochera dedans.
Raul de Souza joue ce soir avec un quartet où son pays est bien représenté. L’incontournable Zaza Desiderio à la batterie (il participa à l’enregistrement de “Brazilian Samba Jazz”), Dudu Pentz à la basse six cordes (et il en joue, le bougre!) et Julien Lallier au piano qui fait bien plus qu’un remplacement.
De la bossa et de la samba avec ses compositions et quelques tubes comme Once I loved mais pas que. Un thème de Monk Well, you needn’t passe très bien dans sa version “trombonifiée” et “brazilianisée”.
Le set se déroule avec le velours du trombone caractérisé par un phrasé très riche qui est la marque de fabrique de Raul de Souza. De son côté, Zaza Desiderio exulte, je l’ai rarement vu aussi radieux. Il nous dira plus tard que jouer avec une telle légende est réellement un honneur pour lui. Quant à Dudu Pentz il est à fond avec sa basse six cordes tout au long du set, à jouer toutes les mélodies, peut être aurait il dû laisser plus d’espace ?
On savait Raul de Souza tromboniste et on le découvre saxophoniste sur les deux derniers morceaux où il embouche son ténor “Ebano Handi Craft” (d’un facteur d’aérophones brésilien) et nous montre qu’il est également très à l’aise sur cet instrument.
Après le quintet We Five qui a accueilli le public dans le hall et ce premier set, cette seizième édition de Jazz à Fareins débute sous de très bons auspices.
TROMBONE – Winners on the 38th Annual Jazz Station Awards 2016
1. RAUL DE SOUZA ( « Brazilian Samba Jazz » – Encore Merci).
RAUL DE SOUZA – Honrado e agradecido em receber este prêmio .
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JAZZ HOT MAGAZINE FRANCE RAUL DE SOUZA « Brazilian Samba Jazz »
Bossa eterna, Rio Loco, Brazilian Samba Jazz, Descendo da mangueira, Saudade do Franck, Violão quebrado, Ilha do mel, Luminosa manhã, Oito e meia, Amigo JJ
Raoul de Souza (tb), Mario Conde (g), Julien Lallier, Leo Montana (p), Glauco Solter (elb), Maurio Martins, Zaza Desiderio (dm)
Durée: 47’
Enregistré en France, décembre 2015
Encore Merci 001483 (https://rauldesouza.net)
Fidèle à la terre de ses racines, le Brésil, où il réside toujours, le tromboniste Raul de Souza (1934) se présente fréquemment en France (il y a vécu un temps) et c’est ici qu’il a enregistré Brazilian Samba Jazz. Malgré une très longue trajectoire qui lui a permis de traverser toute la MPB en côtoyant ses plus grands artistes, de Souza livre pour la première fois un album sur lequel ne figurent que ses propres compositions. Imprégné de sa culture musicale brésilienne – antérieure à la naissance de la bossa nova – il est très tôt attiré par le jazz et on l’entend avec ceux qui le sont aussi au Little Club ou au Bottle’s. La plupart écriront avec lui l’histoire de la musique brésilienne des années suivantes: Sérgio Mendes, Paulo Moura, Som Um Romao, Bebeto, Durval Ferreira, Airto Moreira, Baden Powell… Dès 1955, il enregistre avec ce dernier un des tous premiers albums de musique instrumentale brésilienne, Turma da Gafieira. Son intérêt pour le jazz est grandissant et il rejoint Airto aux Etats-Unis ce qui lui offre la possibilité de côtoyer des jazzmen de premier plan et d’inviter Cannonball Adderley et Jack DeJohnette pour Colors (1974) et de bénéficier des arrangements de J.J. Johnson. Ces précisions sont là pour signaler que de Souza n’est pas un de ces fusionnistes à la mode mais que jazz et musique brésilienne sont les deux rives de sa musique et que celle-ci coule déjà depuis quelques lustres.
C’est dans cette perspective qu’il faut apprécier ce Brazilian Samba Jazz. Qui marque ses 60 ans de carrière. Pour celui-ci, le tromboniste a fait appel à de bons musiciens brésiliens installés en Europe ou venus du Brésil. Un petit frenchy s’y est joint, Julien Lallier. Ils fournissent un environnement d’une grande qualité qui permet à de Souza de montrer qu’il est sans doute l’un des meilleurs spécialistes latins de l’instrument. Sa sonorité est très personnelle. C’est du jazz mais il s’en dégage un parfum carioca. On apprécie en ce sens plus particulièrement la «Bossa Eterna», «Ilha do mel» pleines de swing; «Brazilian Samba Jazz» ou encore «Amigo JJ» qui met aussi en valeur le guitariste. «Rio Loco» avec l’intervention de l’harmonica est original. L’artiste sait transmettre par son instrument l’indéfinissable atmosphère du saudade brésilien («Saudade do Franck»). L’écoute de ce disque doit inciter à rechercher les bons moments offerts par Raul de Souza dans sa discographie et notamment ce Colors mentionné ci-dessus.
Patrick Dalmace
© Jazz Hot n°677, automne 2016

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ILHABELA IN JAZZ 2016 – RAUL DE SOUZA
October 14, 2016.
Com a lenda brasileira e (mundial) do trombone Raul de Souza. Aos 82 anos, e uma disposição invejável para soprar seu instrumento, o homem que já tocou com todo mundo importante no Jazz, mostrou alguns clássicos, e músicas de seu mais recente álbum , lançado na Europa por selo francês, mais ainda inédito no Brasil.
Monstro sagrado em muitos países, Raul mereceria mais reconhecimento no Brasil. Sorte de quem viu seu show poderoso no festival. O instrumentista ia facilmente do jazz latino a um clima de gafieira, ganhando totalmente a platéia.
Thales de Menezes – Folha de São Paulo
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Raul de Souza, melhor trombonista do mundo, toca no festival de Ilhabela.
October, 13 – 2016
Por Guilherme Manechini – Globo.com
Um dos principais nomes do jazz nacional, trombonista Raul de Souza apresenta canções do novo álbum
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Braising the Brazilian flavours
January 6, 2016, DHNS
Rio calling
His trombone sings a euphonious jazz tune as he powerfully pulls it back and forth. His melodic scores on the saxophone are a treat to the ears. Raul DeSouza, the Brazilian virtuoso, got the City grooving to his hit singles through his upbeat, ‘carnivalesque’ dancing rhythms from his latest albums.
With Raul on the trombone and saxophone, Leonardo Montana on the piano, Glauco Solter on the bass and Mauro Martins on the drums; ‘The Raul DeSouza Jazz Quartet’ recently pulled off a power-packed performance at Windmills Craftsworks, Whitefield.
A famed multi-instrumentalist and composer, Raul’s distinctive and delightful notes created a benchmark in a City filled with loyal disciples for electronic dance music. Raul says, “Bengaluru is an incredible place and I enjoy the audience here. They are better listeners as compared to the ones back home. The food is very different and new to me as I am not used to too much spice. Even Indian music is a new concept for me. I am impressed with the rhythm in Indian music and Ravi Shankar is my favourite Indian musician.”
Raul DeSouza is acclaimed for recording with top-notch musicians like Sergio Mendes, Flora Purim and Airto Moreira. He has participated at international jazz festivals and after living in the United States for many years, he is now playing and composing in Brazil.
Acclaimed by international critics as one of the greatest trombone players in the world, Raul’s hands are full of skills for playing percussion instruments as well.
A trailblazer of the ‘souzabone’, an electric trombone set at C which Raul himself invented, Raul says, “The souzabone is a very unique instrument. For instance, it allows various other notes to be played like the bass and brings in harmonies. Though the trombone and the souzabone aren’t mainstream instruments like guitars or the keyboard, I hope more and more musicians use it.”
Although essentially a jazz artist, Raul is quite versatile in fusion, pop-jazz, Brazilian jazz, funk and disco. He recalls the period of jazz revival in USA and says, “In 1974, I was in USA, the pioneer of jazz. I was performing funk music with George Duke. I was very sad because jazz was less successful. I had to play more commercial music like disco and then rap. The 80s was a complete disaster as jazz was absent. Now, musicians like Winton Marsallis are working in the way to develop jazz by conducting workshops with students and teaching them its roots.
Hopefully he will set up more and more jazz listeners in the world.” Though Raul is a pioneer in the bonafide musical genres of Brazil, especially ‘Bossa’ and ‘Samba’, one can hear flavours of jazz when he plays bossa and samba and vice versa. “I was the first musician playing this kind of fusion in Brazil. At that moment, it was like a scandal as it sounded too modern for the audience. The jazz flavours incorporated in genres of music in Rio wasn’t accepted by all. However, I continued to play. Improvisation in jazz is my way of life.”
Anushka Sivakumar
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Le Souffle Bleu – Le Jazz et la révolution
Jazz. En direct du Brésil – March 23, 2016
Tromboniste et Carioca, Raul de Souza, entre samba et jazz.
…Il part, une fois encore, sur les routes pour une tournée internationale sur la base des compositions de cet album, « Samba jazz » toutes de sa plume. Ce trombone à coulisses est un curieux instrument. Il sonne fortement les temps dans ses premières années à la Nouvelle-Orléans – il faut entendre Kid Ory figure importante du style « tailgate » – pour s’émanciper via Jack Teagarden ou Dickie Wells et devenir un soliste sans attache par la grâce de Jay Jay Johnson.
Raul de Souza connaît visiblement cette histoire. Son trombone sait se faire mémoire du jazz en y mêlant celle de la samba, de la bossa nova, de l’air respiré à Rio. La poésie, la grâce de Jobim, les mots de Vinicius de Moraes se retrouvent en train de jongler avec la dureté, la hargne, la colère de Sonny Rollins et du jazz en général.
Dans cet album, « Brazilian Samba Jazz », il permet aussi de découvrir des musiciens de la génération d’aujourd’hui qui lui donnent la réplique dans ce dialogue intergénérationnel nécessaire pour permettre au patrimoine de vivre avec de nouvelles couleurs…
Nicolas Béniès
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Académie du Jazz – France
Publié, February, 2016
« Il a fait ses classes avec Baden Powell, Hermeto Pascoal, Sergio Mendes, João Donato. C’était bien avant la vague planétaire de la bossa nova. Il a côtoyé Tom Jobim, Kenny Clarke, Sonny Rollins, Wayne Shorter, Freddie Hubbard et, tout récemment Ron Carter. Et cela s’entend dès les premières notes de son dernier album, Brazilian Samba Jazz. Raul de Souza réalise cette synthèse entre ces deux courants musicaux sans jamais forcer son talent. Le tromboniste brésilien n’a plus à rien à prouver à ce stade de sa carrière. Son premier album en tant que leader date de 1965 et Sweet Lucy, sorti en 1977, assura sa renommée. Et que dire de sa maîtrise de l’instrument- assurément pas l’un des plus faciles à pratiquer, maintes fois récompensée par des prix et consacrée par le redoutable Berklee College qui utilise l’un de ses disques, Colors (1975), comme matériel didactique. Une quête de l’excellence qui l’a même incité à créer son propre modèle de trombone, le Souzabone. Exigeant avec lui-même comme avec les autres, le carioca qui voue une affection certaine pour la France, n’est pas artiste à prendre le temps de souffler même à 80 printemps. Avec Brazilian Samba Jazz, Raul de Souza signe son premier album constitué uniquement de ses compositions. Un défi qu’il relève avec la nouvelle génération de musiciens brésiliens, un témoignage supplémentaire de sa culture du partage. La samba a rarement trouvé meilleur ambassadeur que Raul de Souza, tromboniste au jeu volubile et musclé et à la sonorité feutrée, chaleureuse et intime. Voici une leçon de musique festive et nostalgique hautement recommandée à tout honnête homme, et pas seulement aux mélomanes amateurs de jazz et de samba ! »
Jean-Louis Lemarchand
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RFI BRASIL – Radio França Internacional
RAUL DE SOUZA: na confluência do Samba Jazz – Publicado em 14 abril, 2016
Entre os maiores no domínio do seu instrumento, reconhecido mundialmente nos círculos do jazz e além, João José Pereiera de Souza, aliás Raul de Souza, o inventor do souzabone , um trombone eléctrico concebido de acordo com a sua técnica sui generis , que sintetiza swing, melodia e groove. Raul De Souza, o trombonista , nascido no Rio de Janeiro em 23 de Agosto de 1934, partilha as suas explorações musicais entre o jazz, o samba e a bossa nova e entre a carioca Rio de Janeiro e a França, segunda terra do jazz onde ele reside, depois de per passado pelos Estados Unidos, na década de setenta , onde ele colaborou nomeadamente com, Sergio Mendes , George Duke, Flora Purim , Airto Moreira, Sonny Rollins ,Cal Tjader, para apenas citar alguns nomes de uma longe lista de músicos que contribuiram para a lenda da Great American Art (Jazz), com os quais ele partilhou o estúdios e os palcos. « A Vontade Mesmo « (RCA Brasil, 1965) foi o primeiro album como solista , do músico que reivendica como principais influências, trombonistas como, Frank Rossolino, Curtis Fuller,J.J.Johnson, Bob Brookmeyer e cuja técnica de execução foi introduzida nos estudos de trombone, do prestigioso Berklee College of Music de Boston, nos Estados Unidos. O seu último CD intitulado « Brazilian Samba Jazz », é uma colectânia de dez composições , na sua maioria assinadas por Raul de Sousa, que presta homenagem entre outros ao seu mestre espiritual John Coltrane e reitera a sua distinta linguagem tonal num universo sónico no qual a improvisação do jazz marca encontro com o samba, blues e demais géneros num ambiente jubilatório. Nesta edição de Artes, Raul de Sousa explica-nos os contornos da sua arte musical e da sua carreira de 60 anos, secundado pelo seu director musical, Glauco Sölter que se refere à confluência do Jazz e da música brasileira.
RFI – Rádio França Internacional
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La Bossa Nova
L’ampleur de ce succès incite bon nombre d’artistes à s’exiler. « La seule issue pour le musicien brésilien est l’aéroport » aurait déclaré Jobim, lui qui détestait prendre l’avion et qui pourtant composa Samba do avião ! C’est ainsi que Sérgio Mendes débarque avec un groupe comprenant Wanda Sá et Rosinha de Valença. L’organiste Walter Wanderley, auréolé de son succès Samba de verão, part avec Zelão et Claudio Sion. Sivuca, João Palma, Moacir Santos, Raul de Souza, Airto Moreira, Flora Purim, Chico Batera, Eumir Deodato, Hermeto Pascoal les suivront. Baden Powell préfèrera quant à lui l’Europe. Son style intense enthousiasme, transporte les publics français (Olympia de Paris en première partie de Jacques Brel) et allemand (Berlin Jazz Festival 1966). Il y séjournera un temps avant de rentrer définitivement au Brésil. Edison Machado optera pour le Danemark.
La bossa nova se révèle providentielle pour les jazzmen américains qui traversent alors une période difficile, frustrante. Bon nombre, comme les saxophonistes Cannonball Adderley et Paul Desmond ou l’opportuniste flûtiste Herbie Mann, succomberont à ses charmes.
Philippe Bourdin
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Raul De Souza : Publié, 14 Juillet, 2010 |
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RAUL DE SOUZA | Other side of the moon – Por RUY CASTRO
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